domingo, 31 de janeiro de 2016

Telescópio brasileiro para observação do Sol é lançado pela Nasa

Da Agência Fapesp
28/01/201610h10

Telescópio brasileiro para observação do Sol é lançado pela Nasa


Ilustração/Nasa



Instrumento científico realiza voo de circum-navegação na Antártida com o objetivo de captar a energia que emana das explosões solares em frequências inéditas


A Nasa, agência espacial norte-americana, lançou com êxito um balão estratosférico que transporta dois equipamentos científicos voltados a estudar o Sol. Um dos equipamentos é o Solar-T: um telescópio fotométrico duplo, projetado e construído no Brasil por pesquisadores do Centro de Radioastronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM), da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em colaboração com colegas do Centro de Componentes Semicondutores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em São Paulo.

O outro equipamento é o experimento de raios X e gama GRIPS (sigla em inglês de Gamma-ray Imager / Polarimeter for Solar Flares), da Universidade da Califórnia, em Berkeley, nos Estados Unidos, no qual o Solar-T foi acoplado.

O lançamento foi feito em McMurdo, base dos Estados Unidos na Antártida, em 18 de janeiro, após sete tentativas frustradas, iniciadas em dezembro de 2015. As tentativas anteriores falharam porque na hora do lançamento mudaram as condições de vento no solo, na atmosfera superior e na estratosfera (a 50 quilômetros do solo).

Feito com apoio da Fapesp, o Solar-T é o primeiro instrumento científico do gênero construído no país, após 15 anos de pesquisa e desenvolvimento.

"Estamos desenvolvendo um projeto em colaboração com o Instituto Lebedev de Moscou para instalar telescópios de detecção de frequências em terahertz na Estação Espacial Internacional, e o sucesso da missão do Solar-T é uma condição necessária para qualificarmos a tecnologia que desenvolvemos", explicou Pierre Kaufmann, pesquisador do CRAAM e coordenador do projeto.

O balão estratosférico transportando o Solar-T e o GRIPS – que juntos pesam mais de 3 toneladas – está voando a uma altitude de 40 mil metros e circum-navegará a Antártida por um período entre 20 e 30 dias.

Enquanto sobrevoar o continente gelado, o Solar-T deverá captar a energia que emana das explosões solares em duas frequências inéditas, de 3 e 7 terahertz (THz), que correspondem a uma fração da radiação infravermelha distante.

Logo após o rastreador de explosões solares ter sido acionado, no dia seguinte ao do lançamento do balão estratosférico, o equipamento já começou a enviar dados para a Terra, que são armazenados em dois computadores a bordo do equipamento e transmitidos compactados à Terra, por meio de um sistema de telemetria, valendo-se da rede de satélites Iridium.
Nova faixa de radiação
Situada no espectro eletromagnético entre a luz visível e as ondas de rádio, essa faixa de radiação permite observar mais facilmente a ocorrência de explosões associadas aos campos magnéticos das regiões ativas do Sol, que muitas vezes lançam em direção à Terra jatos de partículas de carga negativa (elétrons) aceleradas a grandes velocidades.

Nas proximidades do planeta, essas partículas atrapalham o funcionamento de satélites de telecomunicações e de GPS e produzem as auroras austrais e boreais.

A radiação das explosões nessa faixa do infravermelho distante também torna possível uma nova abordagem para investigar fenômenos que produzem energia em regiões ativas que ficam entre a superfície do Sol, a fotosfera, onde a temperatura não passa dos 5,7 mil graus, e as camadas superiores e mais quentes: a cromosfera, onde as temperaturas alcançam 20 mil graus, e a coroa, que está a mais de 1 milhão de graus.

Para fazer as medições, o Solar-T conta com um aparato composto por dois fotômetros (medidores de intensidade de fótons), coletores e filtros para bloquear radiações de frequências indesejáveis (infravermelho próximo e luz visível), que poderiam mascarar o fenômeno, e selecionar as frequências de 3 e 7 terahertz.

A navegação do balão estratosférico transportando experimento GRIPS com Solar-T – denominado de voo NASA 668N – pode ser acompanhada pelo site

Nasa mostra fotos de flor que nasceu na Estação Espacial


Ciência e Tecnologia
29/01 às 12h01 - Atualizada em 29/01 às 12h07

Nasa mostra fotos de flor que nasceu na Estação Espacial

É a primeira vez que uma flor nasce longe da gravidade terrestre

"Yes, there are other life forms in space! #SpaceFlower #YearInSpace". Com esta citação, o comandante Scott Kelly compartilhou fotos de uma flor do gênero Zinnia, cultivada no sistema de crescimento de plantas na Estação Espacial Internacional (ISS).

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Os registros são resultado de uma experiência iniciada no dia 16 de novembro de 2015, quando o astronauta da Nasa Kjell Lindgren, integrante da Expedição 46, ativou um sistema de enraizamento de sementes de zínia na estação orbital.

O processo proporcionou o acompanhamento para compreensão do crescimento de plantas em ambiente distante da gravidade terrestre. O astronauta contou com o apoio de um manual de instruções, com orientações básicas para o sucesso do florescimento em condições tão atípicas.

A iniciativa é também uma contribuição para a prática da jardinagem autônoma em futuras expedições espaciais.

Fonte: site Nasa

Tecnologia Sem Fronteiras: Tubarão devora outro dentro de aquário

Celulares Samsung economizarão dados no WhatsApp e Netflix


TECNOLOGIA
29/01/2016 12:55

Celulares Samsung economizarão dados no WhatsApp e Netflix

Divulgação/Samsung


Galaxy On7: smartphone tem recurso de economia de dados na Índia
Lucas Agrela, deEXAME.comSiga-me


São Paulo – Os smartphones da Samsung ganharão um recurso que economizainternet móvel nas próximas semanas.

A iniciativa é resultado de um acordo entre a fabricante e a Opera, que vai levar a tecnologia de compressão de dados do seu app Opera Max para os aparelhos da marca. Com isso, será possível economizar em até 30% a internet móvel consumida no WhatsApp, 60% na Netflix e 50% no YouTube.

Segundo a Opera, o recurso chegará em breve para alguns modelos de smartphones da Samsung presentes no mercado por meio de uma atualização. A fabricante não informou para quais produtos a tecnologia de compressão estará disponível no Brasil. Na Índia, os smartphones da série Galaxy On (On 5 e On 7) já vêm com o app. O On7 foi lançado no mercado nacional no final do ano passado, mas não possuía o recurso de redução de consumo de internet.



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O que o Opera Max faz é direcionar todo o tráfego de internet do dispositivo móvel – desde que não haja criptografia – para uma rede virtual privada, também conhecida como VPN. As solicitações de dados, então, vão para os servidores da Opera e são comprimidas para diminuir a quantidade de dados gastos pelo usuário. A empresa diz que não há um delay perceptível no uso diário.

Ligar e desligar essa tecnologia de compressão será intuitivo. O atalho para essa tarefa ficará na barra de acesso rápido do sistema Android. Ou seja, será como ligar ou desligar o Wi-Fi do seu aparelho.

Segundo levantamento da Anatel, 72,93% dos números de celular no Brasil são pré-pagos. Por conta disso, a Opera considera o país como um mercado essencial para sua estratégia de expansão e, portanto, traz agora o recurso do Opera Max nos smartphones da Samsung.

A empresa diz se orgulhar de nunca ter tido problemas com queda de servidores e afirma que não terá entraves para absorver um grande número de usuários vindos do mercado brasileiro após essa atualização chegar aos aparelhos da Samsung.

A Opera diz prezar pela privacidade dos usuários e garante não coletar dados pessoais enquanto faz a compressão que gera a economia no plano de celular.

A parceria da Opera com fabricantes é a segunda etapa da estratégia de monetização do app Max. Primeiro, a empresa buscou conquistar usuários ao longo do ano passado e, agora, parte para a monetização de seu negócio. Além da Samsung, a companhia também tem uma aliança semelhante com a Xiaomi – que ainda não tem previsão de chegar aos consumidores brasileiros.

Procurada por EXAME.com, a Samsung Brasil não comentou o caso até a conclusão da reportagem.

Quem não usa um smartphone da Samsung também pode ter acesso gratuito ao aplicativo de compressão de dados, basta baixá-lo na Google Play Store em seu dispositivo Android. Uma versão beta para iOS está em desenvolvimento.

Tópicos: 4G, Telefonia, Empresas, Samsung, Indústria eletroeletrônica, Empresas coreanas, Empresas de tecnologia, Smartphones

Apple quer lançar telefone com carregamento wireless em 2017

Apple quer lançar telefone com carregamento wireless em 2017


Divulgação/Apple


iPhone 6s: a fabricante do iPhone está tentando superar obstáculos técnicos
Tim Culpan, daBloomberg


A Apple está trabalhando com parceiros nos EUA e na Ásia para desenvolver uma nova tecnologia de carregamento wireless que poderia ser implementada em seus aparelhos móveis já no próximo ano, de acordo com pessoas a par dos planos.

A Apple está explorando tecnologias de ponta que possibilitariam carregar os aparelhos iPhone e iPad a distâncias maiores que as permitidas pelas bases de carregamento magnético usadas pelos smartphones atuais, disseram as três pessoas, que pediram anonimato porque os detalhes não são públicos.

A fabricante do iPhone está tentando superar obstáculos técnicos, como a falta de potência à distância, e a decisão de implementar essa tecnologia ainda está sendo avaliada, disseram elas.



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Como o iPhone e o iPad geram mais de três quartos da receita da Apple, novas tecnologias poderiam dar-lhes uma vantagem e ajudar a empresa a vender produtos com um ágio em um mercado que está desacelerando. Samsung Electronics, Sony e Google são algumas das empresas concorrentes que lançaram smartphones com tecnologia de carregamento sem fio, mas que exigem proximidade com a base de carga.

A transferência de energia se torna menos eficiente à medida que a distância entre o transmissor e o receptor aumenta, o que significa que as baterias demoram mais para carregar.

Trudy Muller, porta-voz da Apple, não quis comentar quando foi procurada pela Bloomberg News.

Tecnologia em desenvolvimento

Em 2010, a Apple solicitou uma patente que delineava a ideia de usar um computador iMac como um centro de carregamento wireless a uma distância de aproximadamente 1 metro através da técnica de ressonância magnética de proximidade de campo.

A Apple atualmente usa uma técnica similar, chamada indução, para carregar o Apple Watch a milímetros de distância da fonte de alimentação.

Outra patente da Apple delineava um método para fabricar revestimentos de alumínio para o telefone permeáveis às ondas de rádio, uma técnica que minimizaria o problema da interferência do metal nos sinais transmitidos.

A Apple desdenhou anteriormente seu interesse por qualquer tecnologia de carregamento que ainda precisasse ser ligada a uma tomada porque esses métodos não aumentam muito a praticidade.

As fabricantes de semicondutores Broadcom e Qualcomm são algumas das empresas que já desenvolveram ou estão desenvolvendo tecnologia e padrões para o carregamento wireless.

A Broadcom oferece um chip compatível com os três principais padrões técnicos de carregamento wireless e a Qualcomm oferece compatibilidade com duas dessas tecnologias.

No ano passado, a empresa disse que tinha desenvolvido um método para reduzir o problema da interferência dos metais no carregamento conectando a antena de energia ao revestimento do telefone.

Tópicos: Apple, Empresas, Tecnologia da informação, Empresas americanas,Empresas de tecnologia, Celulares, Indústria eletroeletrônica, Tecnologia

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