06/12/2016 07h32 - Atualizado em 06/12/2016 07h32
Velório e sepultamento do jornalista Sérgio Egito (Foto: Guilherme Ferrari/ A Gazeta)
O relógio marcava 17h49, nesta segunda-feira (5), quando o silêncio no cemitério Jardim da Paz, na Serra, Grande Vitória, foi interrompido pelo canto de uma revoada de pássaros que cruzavam o céu cinzento. O momento marcou, também, o último adeus ao jornalista Sérgio Egito, de 68 anos, que por 24 anos trabalhou em A Gazeta.
Colunista, editor de Política, editor-chefe, acima de tudo ele foi um profissional lembrado por seu temperamento gentil, discreto, e pelo grande apreço que tinha pelo equilíbrio e pelo jornalismo independente.
Sergito, como era chamado por amigos, foi encontrado morto em seu apartamento na manhã desta segunda, em Jardim da Penha. O laudo elucidando a causa da morte deve ser conhecido em até 10 dias, de acordo com a polícia.
O jornalista Rubinho Gomes, contemporâneo de Sérgio, reforçou a perda para o jornalismo capixaba. “Ele foi uma jovem revelação, porque estudou Economia na Ufes e acabou não seguindo essa profissão, e sim o jornalismo. Contribuiu de uma forma expressiva para a renovação do jornalismo no Espírito Santo. Sempre esteve aberto para transformações que o jornalismo apresentou nos últimos 40 anos”, falou.
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Rubinho também lembrou outra característica do colega: além da paixão pelo jornalismo, Sergito também flertava com as artes. “Era afetuoso com os amigos. Nos anos 70, participou dos festivais de música, foi compositor. Ficou em segundo lugar no festival de música de 1968 em Vitória”, disse.
O presidente do Conselho de Administração da Rede Gazeta, Cariê Lindenberg, também destacou a docilidade no trato que Sérgio Egito sempre dispensou aos que o cercavam.
“O Sérgio era muito alegre, gostava de música, de tocar violão, era um ponto de ligação entre eu e ele. Até por causa da música, do violão, a gente se via com frequência, nos bares, no Britz Bar. Foi um prazer conhecê-lo, uma pessoa muito agradável”, destacou.
Trajetória
Nascido em Vitória, Sergito iniciou a carreira como repórter de A Tribuna, onde chegou ao cargo de editor-chefe. Também atuou como redator da Rádio Espírito Santo, e foi editor-chefe de O Diário. Em A Gazeta, o jornalista atuou por 24 anos.
Entre 1982 e 1985, presidiu o Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo. No governo Renato Casagrande, atuou como diretor-presidente da Rádio e Televisão do Espírito Santo e, no atual governo Paulo Hartung, foi diretor do Departamento de Imprensa Oficial (DIO-ES), onde estava atuando desde março de 2015.
O velório e enterro de Sérgio Egito atraiu dezenas de jornalistas e políticos, entre os quais o governador Hartung, o vice-governador César Colnago, os ex-governadores Gerson Camata e Albuíno Azeredo, e os deputados federais Lelo Coimbra e Evair de Melo.
“Sérgio Egito foi fonte de inspiração para a atual geração, especialmente os mais jovens”, declarou Hartung.
Jornalistas e políticos estiveram presentes no velório.

Egito foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (5).
O relógio marcava 17h49, nesta segunda-feira (5), quando o silêncio no cemitério Jardim da Paz, na Serra, Grande Vitória, foi interrompido pelo canto de uma revoada de pássaros que cruzavam o céu cinzento. O momento marcou, também, o último adeus ao jornalista Sérgio Egito, de 68 anos, que por 24 anos trabalhou em A Gazeta.
Colunista, editor de Política, editor-chefe, acima de tudo ele foi um profissional lembrado por seu temperamento gentil, discreto, e pelo grande apreço que tinha pelo equilíbrio e pelo jornalismo independente.
Sergito, como era chamado por amigos, foi encontrado morto em seu apartamento na manhã desta segunda, em Jardim da Penha. O laudo elucidando a causa da morte deve ser conhecido em até 10 dias, de acordo com a polícia.
O jornalista Rubinho Gomes, contemporâneo de Sérgio, reforçou a perda para o jornalismo capixaba. “Ele foi uma jovem revelação, porque estudou Economia na Ufes e acabou não seguindo essa profissão, e sim o jornalismo. Contribuiu de uma forma expressiva para a renovação do jornalismo no Espírito Santo. Sempre esteve aberto para transformações que o jornalismo apresentou nos últimos 40 anos”, falou.
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Rubinho também lembrou outra característica do colega: além da paixão pelo jornalismo, Sergito também flertava com as artes. “Era afetuoso com os amigos. Nos anos 70, participou dos festivais de música, foi compositor. Ficou em segundo lugar no festival de música de 1968 em Vitória”, disse.
O presidente do Conselho de Administração da Rede Gazeta, Cariê Lindenberg, também destacou a docilidade no trato que Sérgio Egito sempre dispensou aos que o cercavam.
“O Sérgio era muito alegre, gostava de música, de tocar violão, era um ponto de ligação entre eu e ele. Até por causa da música, do violão, a gente se via com frequência, nos bares, no Britz Bar. Foi um prazer conhecê-lo, uma pessoa muito agradável”, destacou.
Trajetória
Nascido em Vitória, Sergito iniciou a carreira como repórter de A Tribuna, onde chegou ao cargo de editor-chefe. Também atuou como redator da Rádio Espírito Santo, e foi editor-chefe de O Diário. Em A Gazeta, o jornalista atuou por 24 anos.
Entre 1982 e 1985, presidiu o Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo. No governo Renato Casagrande, atuou como diretor-presidente da Rádio e Televisão do Espírito Santo e, no atual governo Paulo Hartung, foi diretor do Departamento de Imprensa Oficial (DIO-ES), onde estava atuando desde março de 2015.
O velório e enterro de Sérgio Egito atraiu dezenas de jornalistas e políticos, entre os quais o governador Hartung, o vice-governador César Colnago, os ex-governadores Gerson Camata e Albuíno Azeredo, e os deputados federais Lelo Coimbra e Evair de Melo.
“Sérgio Egito foi fonte de inspiração para a atual geração, especialmente os mais jovens”, declarou Hartung.
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